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Os 15 anos de A Margem Esquerda do Rio

Este foi o primeiro livro publicado pelo professor Francisco de Assis Sousa

Com um exemplar de A Margem Esquerda do Rio.

No dia 12 de dezembro de 2022, o primeiro livro publicado pelo professor Francisco de Assis Sousa, A Margem Esquerda do Rio (Poesia) completou 15 anos do seu lançamento. O mesmo aconteceu dentro da programação do 2º Congresso de Produção e Difusão da Cultura Regional, no dia 12 de dezembro de 2007, na cidade de Vila Nova do Piauí.  Prefaciado pela poetiza e cordelista, Maria Ilza Bezerra, com ilustração do pintor e fotógrafo, Rocílio Ribeiro Rocha, A Margem Esquerda do Rio é composto por 46 poemas, sendo os mais destacáveis: Onde Estou?, Na sombra da noite, Máscaras de papel, Hera, A maçã e o Sal da terra. O poema Hera virou música com melodia e interpretação de Luiz Verão, músico vila-novense, radicado em Fortaleza. Para comemorar esse marco, veja a visão de alguns críticos sobre a obra:

Willekens van Dorth, poeta, historiador, jornalista, funcionário do Ministério Público Federal em Brasília-DF e presidente da Academia de Ciências, Artes e Letras de Piripiri-PI.

“‘A Margem Esquerda do Rio’ é uma demonstração lírica dos sentimentos e emoções. É para sonhar, refletir, questionar e… viver intensamente. Mexe com o lado esquerdo do nosso peito. O livro é para ser devorado (e foi o que fiz) tal qual se devora o ser amado e a vida. Parabéns pela iluminação em destrinchar tão bem a alma humana. Até a próxima. Digo, até o próximo”.

 Herculano Morais, escritor, jornalista, membro da Academia Piauiense de Letras e presidente da Academia de Ciências do Estado do Piauí em artigo publicado no jornal O Dia, de Teresina, em 26 de abril de 2008.

 “A Margem Esquerda do Rio é um livro de poesia simples, forte, que expõe as contradições da vida, a angústia existencial, o amor que arde nas entranhas, as indagações de quem procura explicações para a vida.

Apresenta-se um homem diante de seus impasses, descrente da solidariedade humana, indignado com o egoísmo.  O poema ‘Interrogativas’ (p. 22) é a expressão da angústia, do homem desiludido, solitário, em busca do ‘rosto perdido’. Neste itinerário, o amor é substantivo. Está presente em grande parte das produções e a mulher, como centro dessas fantasias, assume papel significativo na ansiedade do poeta”.

Romanilta Júlia, professora de Língua Portuguesa. Sãojuliãoense com residência em Teresina.

 “Achei seu livro de um lirismo tocante, às vezes, beirando a inocência dos poetas românticos; às vezes, desenhando um amor real, com cheiros e volúpias. Asseguro-te que, em muitos de seus textos, para mim, conseguiste tornar-se impessoal, ou seja, universal. Quando li ‘Na Sombra da Noite’ (belíssimo), a impressão que tive foi de que tanto poderia ser teu (como de fato o é)  como de um grande nome da literatura, por tão bem elaborada escrita. Parabéns e continue deixando fluir de suas entranhas as palavras que tão magicamente consegues acomodar nos textos”.

 Gilson Chagas, poeta, romancista e professor da Faculdade Processus, em Brasília/DF

 “Uma poesia ora inquiridora, ora introspectiva, permeia todo o livro. É assim, para ater-me a exemplos cabíveis neste espaço, em ‘Máscaras de Papel’: “fosse simples o amar, não fugiriam ao olhar as pessoas amadas”; é assado em ‘por um instante’: “por um instante, eis meu universo (…) a vida vai-se cumprindo, mas tudo não passa de um ledo e sublime instante”. E, para não escapar à praxe da poesia, ela também é imaginação, único meio onde a liberdade desafia os limites: “em transe, saio de mim, caminho nas nuvens, mergulho em ti, em silêncio…”

           Prezado Assis, sua poesia reforça-me a impressão de que Deus fez os poetas e filósofos da mesma substância; colocou-os em semelhante diapasão vibratório, para captarem as propriedades mais sutis da vida e dar-lhes uma forma antes imperceptível aos mortais comuns.  Uma ausculta de tal alcance, porém, constitui um processo que não se realiza sem um encontro com o eu interior.  É essa imersão que, paradoxalmente, os põe em uma perspectiva privilegiada. Parabéns, que este seja apenas o primeiro de uma série de outros livros”.

Veja algumas fotos daquele dia!

Com Maria Luíza (minha filha) e Maria Felicidade (minha mãe)., no pré-lançamento, em Vila Nova do Piauí.
Com o romancista Assis Brasil, patrono do evento.
Com a atual secretária de educação de Vila Nova do Piauí, Antonia Maria, e a sua filha, Amanda.
Com algumas amigas convidadas.
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