Maior rota de ônibus do mundo fica no Brasil! Percurso parte do litoral, cruza países e está até no Guinness Book
Uma rota que atravessa continentes e desafia limites geográficos, unindo cidades brasileiras a paisagens peruanas imponentes. Um trajeto que revela segredos da América do Sul em uma viagem inesquecível sobre rodas, combinando aventura, cultura e logística complexa.
Você sabia que a maior rota de ônibus do planeta tem início no Brasil e está registrada no Guinness Book?
Essa impressionante viagem parte do litoral brasileiro, no Rio de Janeiro, e segue até Lima, capital do Peru, cruzando cerca de 6 mil quilômetros por estradas que cortam diversos estados brasileiros e países sul-americanos.
A jornada, oferecida pela empresa Transacreana, é considerada uma verdadeira maratona sobre rodas, com duração aproximada de cinco dias e 30 paradas em cidades importantes, como São Paulo, Cuiabá e Porto Velho.
Além do desafio físico e logístico, o percurso proporciona um espetáculo natural singular, com cenários que vão das praias da costa sudeste brasileira até os picos da Cordilheira dos Andes.
Uma rota de superlativos
Segundo dados oficiais do Guinness Book de 2016, esta é a rota de ônibus mais longa do mundo.
O trajeto começa no coração da “Cidade Maravilhosa” e segue por mais de seis mil quilômetros, atravessando o Brasil e o Peru.
Ao longo do caminho, o passageiro atravessa regiões de relevo diversificado, com altitudes que chegam aos 3.500 metros nos Andes, além de enfrentar variações climáticas e geográficas marcantes.
Esse percurso não é apenas uma viagem, mas uma experiência que revela a diversidade natural e cultural da América do Sul.
Ao cruzar cidades brasileiras como Guaratinguetá, Campo Grande e Rio Branco, o passageiro tem contato com diferentes realidades regionais, desde o litoral até o interior do continente.
Mais do que transporte, essa rota representa um elo histórico e econômico entre regiões tão distintas, facilitando o trânsito de pessoas e mercadorias.
O percurso completo
A viagem inicia no Rio de Janeiro, cidade conhecida internacionalmente por sua beleza e pelo turismo vibrante.
De lá, o ônibus passa por Guaratinguetá, São Paulo, Pardinho, Santa Cruz do Rio Pardo, Regente Feijó, Presidente Venceslau, e segue em direção ao Centro-Oeste brasileiro, passando por Nova Alvorada do Sul, Campo Grande e Coxim, no Mato Grosso do Sul.
O trajeto continua por Jaciara, Cuiabá, Cáceres, Ponte Lacerda e Comodoro, já no Mato Grosso.
Em seguida, o ônibus cruza Rondônia, visitando Vilhena, Cacoal, Jaru, Candeias do Jamari, Porto Velho e Vista Alegre do Abunã.
No Acre, passa por Rio Branco, Brasiléia e Assis Brasil, última cidade brasileira antes da entrada no Peru.
Já no Peru, o ônibus segue para Puerto Maldonado, Cuzco, Abancay, Nazca, Ica, até chegar finalmente em Lima, onde termina essa extensa jornada.
Desafios técnicos e logísticos
De acordo com a Transacreana, empresa responsável pelo trajeto, a operação dessa rota requer uma logística robusta e cuidadosa.
São necessários motoristas em sistema de revezamento para garantir a segurança e o conforto dos passageiros durante as longas horas na estrada.
Além do desgaste natural de cinco dias consecutivos de viagem, o percurso enfrenta obstáculos específicos, como as grandes altitudes da Cordilheira dos Andes, que exigem preparo técnico e atenção redobrada.
O clima e o relevo variado também impõem desafios: há trechos sujeitos a neblinas densas, além de estradas que cruzam rios, montanhas e regiões de floresta tropical, como a Amazônia.
Essas condições tornam a viagem única, mas também complexa para quem opera e para quem embarca.
Uma experiência única para quem enfrenta a jornada
Quem escolhe embarcar nessa rota sabe que vai enfrentar horas seguidas de estrada, mas também sabe que será recompensado por vistas impressionantes e diversidade cultural.
Desde os paredões rochosos e as neblinas misteriosas até a vastidão verde da floresta amazônica e os imponentes picos andinos, cada trecho oferece uma paisagem inesquecível.
Mais do que turismo, essa viagem é um mergulho nas diferentes realidades da América do Sul.
Nas paradas, o passageiro tem contato com tradições locais, culinária típica e pessoas que vivem em regiões muitas vezes pouco exploradas por rotas comerciais convencionais.
Isso confere um aspecto humanizado e cultural à viagem, que vai muito além do simples transporte.
O impacto econômico e social da rota
A rota também exerce um papel importante no desenvolvimento econômico e social das regiões por onde passa.
Ela contribui para a integração regional, facilitando o comércio, o turismo e a mobilidade de moradores locais e viajantes.
Segundo especialistas, essa rota ajuda a fortalecer os vínculos entre o Brasil e o Peru, além de promover a circulação de bens e serviços.
Além disso, essa conexão rodoviária oferece uma alternativa mais acessível e panorâmica para quem prefere viajar por terra em vez de avião, possibilitando que mais pessoas tenham acesso a destinos turísticos e culturais.
Curiosidades sobre a Transacreana
A empresa responsável por essa façanha, a Transacreana, tem sede em Rio Branco, no Acre.
Desde 2016, seu percurso está oficialmente no Guinness Book, um reconhecimento mundial que comprova a grandiosidade da rota.
Para garantir a qualidade do serviço, a empresa investe em treinamento dos motoristas e na manutenção rigorosa dos veículos.
O sistema de revezamento entre motoristas é fundamental para garantir a segurança em uma viagem que pode durar até cinco dias sem interrupção.
Por que essa rota chama tanta atenção?
Além de sua extensão, a maior rota de ônibus do mundo desperta curiosidade por sua diversidade cultural, natural e por ser uma prova da engenharia e logística necessárias para manter um serviço desse porte funcionando.
É uma viagem que mostra a complexidade de conectar regiões tão diversas e distantes, mas também a beleza de unir diferentes povos e paisagens em uma única experiência.
Você já imaginou fazer uma viagem de ônibus que cruza vários estados brasileiros e termina em outro país, contemplando tantas belezas naturais e culturais? Se sim, quais destinos você incluiria nesse trajeto?
Fonte: Click Petróeo e Gás
