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Número recorde de desemprego atinge 14,4 milhões de brasileiros

Número recorde de desemprego atinge 14,4 milhões de brasileiros

O índice de desempregados no Brasil atingiu 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (30). O percentual equivale a 14,4 milhões de brasileiros sem trabalho no mercado formal e informal, maior contingente da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), desde o início da série histórica, iniciada em 2012. O percentual superou o registrado em fevereiro de 2017 (13,2%).

No trimestre anterior, encerrado em novembro, o país tinha cerca de 400 mil desempregados a menos, com uma taxa de 14,1%. Já no mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego era de 11,6%, segundo o IBGE. Os dados da Pnad revelam que, no último ano, foram fechados 7,8 milhões de postos de trabalho.

“Embora haja a estabilidade na taxa de ocupação, já é possível notar uma pressão maior com 14,4 milhões de pessoas procurando trabalho. Não houve, nesse trimestre, uma geração significativa de postos de trabalho, o que também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa como o comércio, a indústria e alojamentos e alimentação”, comentou a a analista da Pnad, Adriana Beringuy, em nota divulgada pelo IBGE.

Índice alarmante de desempregados

O desemprego no Brasil atingiu 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo divulgou nesta sexta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o número de desempregados foi estimado em 14,4 milhões – recorde da série histórica iniciada em 2012.

Em 1 ano, o número de desempregados no Brasil aumentou 16,9%, com um acréscimo de 2,1 milhões de pessoas na busca por um trabalho.

Somente nos dois primeiros meses do ano, o país perdeu 150 mil trabalhadores ocupados.

A população desalentada (quem desistiu de procurar uma oportunidade no mercado de trabalho) também atingiu patamar recorde, reunindo 6 milhões de pessoas, o que representa uma taxa de 5,6% da população na força de trabalho.

Somados os desempregados e os desalentados, a taxa atingiria 20% dos trabalhadores – mais de 20 milhões de brasileiros.

Veja outros destaques da pesquisa:

– A massa de rendimentos no país caiu 7,4% em 1 ano, para R$ 211,2 bilhões (menos R$ 16,8 bilhões).

– A população ocupada (85,9 milhões) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e caiu 8,3% frente ao mesmo trimestre de 2020;

– Em 1 ano de pandemia, houve redução de 7,8 milhões de postos de trabalho no país. Desse total, 3,9 milhões eram vagas com carteira assinada;

– Mais da metade da população em idade e trabalhar continua sem emprego; o nível da ocupação ficou em 48,6%, contra 54,5% em igual trimestre do ano anterior;

– A população subutilizada (32,6 milhões) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e cresceu 21,9% (mais 5,9 milhões) na comparação anual;

– A taxa de subutilização ficou em 29,2%, mostrando estabilidade em 3 meses e alta na comparação anual (23,5%);

– O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (6,9 milhões) cresceu 6,3% (mais 406 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020;

– A renda média caiu 2,5% frente ao trimestre encerrado em novembro e foi estimada em R$ 2.520.

Fonte: Agencia IBGE Notícias

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