Dois alunos são expulsos de escola após consumirem Tadalafila em sala de aula no Piauí
Estudantes de 14 e 15 anos ingeriram tadalafila em sala de aula e passaram mal; direção informou que medida visa preservar a integridade física e emocional dos alunos.
Dois estudantes de uma escola pública estadual de Floriano (PI) foram expulsos após consumirem tadalafila em sala de aula. O medicamento é indicado para o tratamento de disfunção erétil e, segundo especialistas, seu uso sem prescrição médica pode causar sérios efeitos colaterais.
De acordo com a direção da escola, os adolescentes, de 14 e 15 anos, diluíram os comprimidos em uma garrafa de água e ingeriram a substância durante o horário de aula. Há relatos de que eles também ofereceram a outros colegas. Poucas horas depois, os estudantes começaram a passar mal e precisaram ser socorridos.

A instituição abriu um processo de apuração interno e decidiu pela expulsão dos dois envolvidos. Em nota, a escola informou que o consumo do medicamento ocorreu sem conhecimento ou autorização da equipe pedagógica e dos responsáveis legais. A decisão, segundo a direção, levou em consideração a gravidade do ocorrido e buscou preservar a integridade física e emocional dos demais alunos.
Os pais dos estudantes foram comunicados e orientados a reforçar a atenção quanto ao comportamento dos filhos, inclusive no que diz respeito aos materiais que levam ou trazem da escola.
A Regional de Educação de Floriano informou que não irá se manifestar sobre o caso, alegando que o medicamento foi adquirido fora da escola e que todas as providências cabíveis já foram adotadas.
O Conselho Tutelar de Floriano, por sua vez, afirmou que ainda não foi oficialmente notificado sobre o episódio, mas que acompanhará a situação.
A tadalafila é uma substância vasodilatadora que age relaxando a musculatura dos vasos sanguíneos e da região da próstata e bexiga, aumentando o fluxo sanguíneo para o órgão genital. O medicamento pode demorar até seis horas para fazer efeito e permanecer ativo no organismo por até 36 horas. Entre os efeitos colaterais mais comuns do uso sem orientação médica estão dores de cabeça, dores abdominais, palpitações, rubor facial, perda temporária da visão e dependência psicológica.
O caso serve de alerta para o consumo de medicamentos sem prescrição médica, especialmente entre adolescentes.
Fonte: RevistaAZ