Picos

Casos de dengue e chikungunya aumentam em 80% o número de pacientes no Hospital Regional de Picos

A epidemia de dengue e chikungunya aumentou o fluxo de entrada de pacientes no Hospital Justino Luz, em Picos, em de 80% nos últimos dois meses. Esse crescimento é também um reflexo das dificuldades que a população enfrenta no atendimento das Unidades Básicas de Saúde de seus municípios.

Para dar mais agilidade aos atendimentos, o Hospital Regional Justino Luz, por meio do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), implementou medidas para facilitar o processo de triagem. Agora, além da pulseira de classificação de risco, o paciente também recebe uma pulseira de identificação com seu nome e data de nascimento.

A identificação facilita o trabalho da equipe multiprofissional e, consequentemente, vai dar celeridade ao atendimento. Além disso, traz mais segurança ao paciente já que todas as informações são conferidas antes de qualquer procedimento.

A diretora técnica da Fundação Piauiense de Serviços Hospitalares (FEPISERH), a médica Nara Nunes, enfatiza a demanda do hospital de Picos. “ Com o aumento nos casos de síndromes gripais e os casos suspeitos de dengue e chikungunya, tivemos aumento significativo na demanda, portanto, é preciso que os municípios referenciados ao Hospital de Picos intensifiquem seus atendimentos de assistência à população”, enfatiza Diretora.

O Justino Luz é um hospital porta aberta e realiza cerca de 600 mil atendimentos por mês, sendo o hospital regional referência para Picos e mais 60 municípios circunvizinhos. É referência em ortopedia, traumatologia, neurocirurgia, cirurgia geral, pediatria e atendimento obstétrico.

Atualmente, a unidade conta com um quadro de 12 médicos plantonistas que atendem diarimente ( cirurgião geral, neurocirurgião, pediatra, ortopedista, clínico geral e obstetra). Além disso, recentemente o Hospital passou por uma reforma e ampliação, que melhorou a estrutura e a capacidade de atendimento.

“Mesmo com esse aumento o Hospital também ampliou em leitos cirúrgicos e de UTI. A demanda de casos de alta complexidade que antes eram transferidos para Teresina, boa parte agora podem ser tratados aqui.” Explicou o diretor técnico do Justino Luz, o médico Tércio Luz.

  

Fonte: Ascom

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