Cria da base do Fluminense-PI, foi na China que o atacante Felipe Sousa alcançou seu auge no futebol. Aos 31 anos, o jogador natural de Teresina vive seu melhor momento no Chengdu Rongcheng, clube chinês que disputa a Primeira Divisão nacional do país mais populoso do mundo.
No último final de semana, a equipe do atacante piauiense venceu o líder do Campeonato Chinês, o Shanghai Port, pela segunda vez na temporada.
Todos sabem que o Shanghai Port é uma das maiores equipes daqui no momento. Tem bastante jogadores na seleção chinesa. No primeiro turno ganhamos na casa deles de 1 a 0. Acho que é muito reflexo do nosso treinador conseguir vencer eles duas vezes Temos uma boa equipe. No ano passado não perdemos para o campeão e estamos com esse feito novamente. O Shanghai Port muito provavelmente deve levantar a taça”, destacou Felipe Sousa, atacante do Chengdu Rongcheng.
O Chengdu Rongcheng atualmente está na quinta posição do Chinês com 43 pontos. No elenco, Felipe tem outros compatriotas como o meia Rômulo (ex-Bahia) e os atacantes Elkeson (ex-Botafogo e Grêmio) e Andrigo (ex-Internacional).
Natural de Teresina, Felipe deu os primeiros passos no futebol no Fluminense-PI, onde disputou a Copa São Paulo de 2011. Antes da chegada à China, passou pelo futebol sul-coreano, onde também marcou o nome na história do Gwangju, equipe pela qual conquistou o acesso para a Primeira Divisão nacional. No Brasil ele passou por clubes tradicionais, como Vila Nova e Bragantino.
O clube que joguei na Coréia foi o Gwangju e sou o estrangeiro que mais fiz gols. Me tornei o maior artilheiro. Na época fomos campeões da segunda divisão e subimos para a elite. No Chengdu é um pouco parecida a história. Cheguei na segunda divisão, no meio do ano, e também subimos. No ano passado, o clube queria se manter no campeonato e terminou a temporada na quarta posição”, disse.
Surpreendido com a tranquilidade para morar na Ásia, o plano do piauiense é de encerrar a carreira no continente. Felipe tem 31 anos e em 2023 fez 22 jogos, marcou nove gols e deu cinco assistências pelo Chengdu Rongcheng.
“O que mais conversamos entre os brasileiros de morar na Ásia é a questão da segurança. Na China também temos um país organizado e isso conta muito a favor. O meu filho nasceu na China e é ótimo para cuidar com a paz que encontramos aqui. Quero, se possível, parar de jogar por aqui mesmo”, concluiu.
Fonte: Globo Esporte