Monsenhor Hipólito

Em Monsenhor Hipólito, áudios mostram prefeito, vereador e secretário comentando suposta corrupção

Abertamente, os políticos discutem sobre benefícios concedidos em troca de votos e apoio político

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 (Foto: Reprodução)

Viralizaram áudios em grupos de WhatsApp que supostamente contêm conversas envolvendo o prefeito da cidade de Monsenhor Hipólito, Djalma Policarpo, o Secretário Bidarca e o presidente da Câmara dos Vereadores, Mauro Michelim. Os áudios sugerem a possível existência de transações financeiras em troca de apoio e votos.

Em um dos trechos dos áudios, Bidarca menciona: “Djalma já conversou com Timá? Ja repassou aquele negócio lá?” Em resposta, Djalma supostamente afirma: “vou dar 120 mil hoje. 120 mil pau!”

– “É o primeiro? É o primeiro ?
– Por mês vai dar o quê umas 5 vezes é 100,50?”

Os áudios continuam com referências a valores e benefícios em troca de apoio político.

As gravações também incluem comentários sobre pessoas que teriam pedido ajuda ao político em troca de apoio, com termos pejorativos sendo utilizados para se referir aos supostos eleitores que pedem auxílio. As conversas sugerem uma série de transações, incluindo empregos, cirurgias e assistência financeira em troca de votos.

“Dezuíta, aquela tá querendo ajeitar, aumentar um pouquinho. A filha vai votar, já dei material a ela, aquela é o cão. Aí no final é gente perigosa, na hora… E Júnior de Zé Assis já deu alguma coisa?

Júnior já me matou, já dei mil reais, ajuda ao Paraíba, todo dia vem buscar as coisas . Aquela Ana de Avelino Romero. trouxe, eu ajeitei aquele dia, eu dei a farinhada, pagou o trator, veio ela,  deixei ja um mensalinho.”

“Tem o George tem a ‘véia’ e o velho. A velha eu fiz as 2 cirurgias – 10 mil reais, ela ainda vota.
Hoje tá operando o filho de Zé orelha.”

A conversa é extensa e menciona o nome de vários eleitores, que são taxados de “ingratos” ou ” difíceis de lidar”, ao mesmo tempo em que citam maneiras de manter o apoio através de benesses aos citados, que vão desde familiares a conhecidos e moradores influentes.

A veracidade dos áudios e das conversas não é confirmada. As autoridades competentes devem analisar as gravações e tomar as medidas apropriadas para esclarecer essas alegações de corrupção.

Fonte: Portal AZ

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