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Com as chuvas, Cachoeira do Urubu se torna um paraíso no Piauí; veja fotos

Com as chuvas, Cachoeira do Urubu se torna um paraíso no Piauí; veja fotos
Com as chuvas, Cachoeira do Urubu se torna um paraíso no Piauí; veja fotos
Parque Estadual de Proteção Ambiental localizado entre os municípios piauienses de Esperantina e Batalha, distante 180 Km ao norte de Teresina, via rodovia PI-113, passando pelas cidades de José de Freitas, Barras e Batalha. O Rio Longá forma a cachoeira do Urubu, que tem esse nome por causa da variação do nível do rio, que quando diminui o seu volume de água, faz com que os peixes fiquem “presos” nas pequenas valetas do seu leito. O urubu-rei, uma espécie de condor da América do Sul, é atraído pela oferta de alimento, proporcionando um espetáculo diferente com a chegada desses pássaros gigantes.
A piracema, que acontece nos meses de abril e maio, é outro espetáculo, que pode ser admirado de uma passarela com 400m de extensão, que foi construída sobre a cachoeira.
A Cachoeira do Urubu está localizada em um Parque Estadual de Proteção Ambiental, entre os municípios de Esperantina e Batalha, a 180 quilômetros de Teresina, no Piauí. As quedas d’água que formam a cachoeira têm esse nome porque,no curso do Rio Longá, os peixes que ficam presos nas formações rochosas, que lembram mini-aquários, atraem o urubu-rei, uma espécie de condor da América do Sul.
As visitas das aves acontecem principalmenteno verão, entre os meses de junho e novembro, quando o leito do rio baixa. Em virtude disso, os peixes que não desceramou ficaram presos nos aquários rochosos viram presas mais fáceis. Os urubus-rei, que não têm as habilidades das espécies pescadoras, sabem esperar a água ser evaporada pelo sol para ir em busca dos alimentos. No cardápio dessas aves, peixes como surubim, mandi e piau fazem parte de um banquete promovido pela natureza. A cena mais inesquecível é a revoada dos urubus, um espetáculo nas quedas d’água originadas do Rio Longá.
O melhor é que os visitantes podem ter contato com as águas mornas e borbulhantes. Uma passarela com pilares de concreto e extensão de mais de 300 metrosatravessa o rio. No período da cheia, provocada pelas chuvas de dezembro a março, o nível das águas sobe tanto, que se forma uma fina camada no piso. O som ecoado pelas águas e a névoa úmida são envolventes. A mais de 5 mil metros é possível ouvir os “trovões da cachoeira”.
PROTEÇÃO – O Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu é um local de preservação ambiental. Está localizado a menos de 30 minutos do Centro de Esperantina,a aproximadamente 25 quilômetros,e o acesso é por via asfaltada. A presença de visitantes é permitida, mas é preciso ter respeito pelo meio ambiente. Animais como pássaros e roedores freqüentamo local, uma mostra das mais variadas cores e tons da natureza.Na margem do município de Esperantinafica instalada a estrutura de apoio aos turistas.
Um amplo salão climatizado,coberto de palha, oferece sabores da terra: peixe frito, peixe ao molho, feijão tropeiro, carne-de-sol, pirão e a tradicionalgalinha caipira. Todas essas delícias temperadas com muita pimenta-da-terra. No Parque do Urubu, é permitida apenas a pesca amadora, ou seja, para consumo pessoal. Na época da piracema, de novembro a março, é proibido pescar, para que os peixes possam se reproduzir. Muita gente vai à Cachoeira do Urubu assistira uma espécie de “confraternização” dos surubins. O peixe passa de um metro de comprimento e pesa mais de 20 quilos. Fisgá-lo é fácil, difícil é tirá-lo da água.
A vegetação do parque mistura elementos do cerrado, caatinga e palmeiras de carnaubais. É comum observar, lado a lado, um mandacaru, cacto típico do sertão e do semi-árido, e um botão floral do cerrado desabrochando em cor, no ponto de ser polinizado. Percorrendo as margens do Rio Longá,a caminho da Cachoeira do Urubu, é possível encontrar figuras lendárias da região, como a “onça de olhos de fogo” ou o “velho com o sino de prata” apontando caminhos para a caverna do tesouro. Mas para isso é preciso ter fé, imaginação e coragem.
(*) As fotos que ilustram esta matéria foram feitas pelo professor Bernardo Augusto Rocha, de Esperantina-PI, em Fevereiro de 2017.
Fonte: Tribuna de Barras
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