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Governo do Piauí flagra 9700 servidores com acúmulo de cargos

Secretário Franzé Silva disse que pretende demitir os funcionários irregulares (Foto: G1 Pi)

Um pente fino realizado nos contracheques do Estado do Piauí flagrou 9700 servidores estaduais acumulando cargos. Estas pessoas estão sendo notificadas a se apresentar à Secretaria de Administração para analisar caso a caso. Entre 1947 servidores que tiveram sua situação analisada, 570 deles foram excluídos dos quadros após ser constatado que estavam em situação irregular.

Foi a partir do último recadastramento de servidores que esses casos começaram a vir à tona. De acordo com o secretário de administração Franzé Silva, a secretaria cruzou os dados estaduais com folhas de pagamento municipais e da União. Entre os flagrados em situação irregular, há servidores acumulando até três cargos.

“Eles não prestavam serviços efetivamente para a população e recebiam indevidamente. E é isso que nós estamos tentando com esse trabalho: excluir definitivamente do serviço público”, disse o secretário Franzé Silva.

Entre os 9700 casos de acumulação de cargos encontrados:

  • 1377 estão em situação regular (médicos e professores).
  • 570 estavam em situação irregular e foram excluídos dos quadros do Estado.
  • 1228 o Governo ainda realiza diligências para entender a situação.
  • 3886 servidores o Governo aguarda comparecimento para negociar.
  • 2649 situações seguem em análise.

Segundo o secretário Franzé Silva, os servidores notificados têm direito ao contraditório. O caso é notificado para a Procuradoria Estadual e o servidor responde ao processo. Se for constatada a irregularidade, ele entra no processo de demissão.

Professores ou médicos que acumulem cargos são considerados legais. O secretário explica que nestes casos são analisados se há choque de horários entre os compromissos, e se for considerado regular, o servidor segue na folha. “É impossível que um médico esteja em três lugares ao mesmo tempo. Isso leva a um prejuízo de atendimento à população, e é isso que queremos evitar”, disse Franzé Silva.

Fonte: G1 
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