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Restos mortais do Padre Cícero devem ser exumados; data será decidida

É uma das fases do processo de beatificação, a exemplo do que aconteceu com a beata Benigna Cardoso da Silva

Juazeiro do Norte vai receber meio milhão de pessoas até o Dia de Finados. A maioria cumprirá o ritual de visitar o túmulo do padre Cícero Romão Batista, no altar na capela do Socorro.

Esse local sagrado para os católicos pode ter os restos mortais exumados em 2024, um tempo de duas datas que marcarão a histórica devoção do sertão nordestino: 180 anos de nascimento e 90 de morte do sacerdote.

Foto: EBC

“Dentro ainda da fase diocesana ou dentro da fase romana, quando se concluir o processo e enviar para a Santa Sé, deverá haver a abertura do túmulo para o reconhecimento canônico dos restos mortais”, afirma o padre  Wesley Barros, vice-postulador da causa pela beatificação.

Essa etapa faz parte do processo e aconteceu no caso da beata Benigna Cardoso da Silva, de Santana do Cariri, que foi a primeira pessoa nascida no Ceará a ter esse título reconhecido pelo Vaticano.

Ossos, tecidos, o material encontrado depois de uma escavação feita com muito cuidado passa por um tratamento. Recebe um material específico para garantir a conservação perpétua.

Dessa maneira foram criadas as relíquias de primeiro grau da beata. No caso de Benigna, elas estão guardadas na Matriz de Senhora Sant’Ana. A relíquia principal é um fragmento de osso. Os demais restos mortais foram preparados — passaram pela limpeza e aplicação de substâncias químicas adequadas para a conservação — e foram novamente sepultados na igreja.

Fonte: Diário do Nordeste

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