Picos

Ouvidora geral da OAB que esteve em Picos é internada com suspeita de coronavírus

Ouvidora geral da OAB que esteve em Bom Jesus do Piauí é internada com suspeita de coronavírus

A Ouvidora geral da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Piauí (OAB-PI), Élida Fabrícia Franklin, está internada em um hospital particular de Teresina com suspeita de COVID-19. A advogada teria contraído o novo coronavírus durante uma conferência nacional que ocorreu nos dias 5 e 6 de março em Fortaleza (CE). Uma  conselheira presente no  encontro testou positivo para a doença.

Élida, que está em um leito de isolamento do hospital, contou ao Cidadeverde.com que apresenta sintomas da doença, como tosse, dor de garganta, febre e falta de ar. Ela teve conhecimento que a conselheira do evento estava com coronavírus no sábado(14) à noite.

No domingo (15) a advogada Élida Fabrícia  resolveu ficar em isolamento e ontem (16) procurou atendimento médico, sendo indicada a internação. O resultado do exame que vai detectar se a paciente tem ou não a COVID-19 só ficará pronto em sete dias.

No hospital ela não recebe visitas e tem contato apenas com equipes médicas paramentadas. Em vídeo enviado com exclusividade ao Cidadeverde.com, a advogada conta que a sensação é de impotência porque não tem como saber quem está infectado ou não.

“A sensação é de impotência porque a gente nunca sabe onde esse vírus está. Não tive contato conscientemente com ninguém infectado.  Fica o alerta para a gente aprender que o perigo pode estar em qualquer lugar e a gente tem que se precaver mesmo.  Estou aguardando o resultado dos exames. Até agora não há nenhuma confirmação, mas minha primeira reação,  ao tomar conhecimento da possibilidade de contato com o vírus, foi buscar o isolamento primeiramente em domicílio e depois vir ao hospital em decorrência dos sintomas que estava sentindo”, relata a advogada.

Élida decidiu fazer o alerta porque na semana passada participou de eventos em Picos, Floriano, Bom Jesus e São Raimundo Nonato.

“Procurei avisar todo mundo que eu tive contato  para que a gente possa ter um resguardo maior, para que a gente possa redobrar as atenções ,evitar contato com outras  pessoas para que a gente possa conseguir quebrar a cadeia de transmissão desse vírus.  Eu nunca imaginei que pudesse entrar sob suspeita, pois não tinha nenhum fator que indicasse risco de contágio. Foi uma situação totalmente alheia à minha autodeterminação, pois sequer sabia que alguma colega participante da Conferência houvesse viajado para a Europa. Caso eu imaginasse qualquer possibilidade, jamais teria exposto outras pessoas ao risco”, ressalta Élida.

Fonte: Cidade Verde

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