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Maranhão lidera geração de empregos no Nordeste

Enquanto o desemprego atinge 14 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com dados do IBGE divulgados em dezembro de 2020, o Maranhão se mantém entre os estados com maior nível de geração de emprego formal do país pelo quarto ano consecutivo, e o primeiro do Nordeste.

De acordo com os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Maranhão teve saldo positivo de 23.447 empregos criados entre janeiro e novembro de 2020, garantindo o primeiro lugar no Nordeste e o oitavo entre os 26 estados e o Distrito Federal.

Plano emergencial para geração de empregos foi decisivo em meio à pandemia, em sentido oposto ao das políticas neoliberais defendidas pelo ministro da Economia Paulo Guedes – Divulgação

A performance foi comemorada pelo governador Flávio Dino (PC do B), que em mensagem no Twitter enviou “cumprimentos à classe trabalhadora e aos empresários”.

Em segundo lugar no Nordeste está o Ceará, com 16.274 novas vagas formais, seguido por Paraíba (4.263), Rio Grande do Norte (3.257), Alagoas (2.860) e Piauí (903). Os demais apresentam desempenho negativo no acumulado de 2020.

Os setores que mais geraram empregos no estado foram as áreas de serviços, com predominância na reparação de veículos e automotores, saúde humana e serviços sociais, além do setor de construção e indústria em geral.

“Quando há uma falta de grandes investimentos estruturantes por parte do governo federal, os pequenos empreendimentos começam a se destacar. Nesse momento de 2020, em que o governo federal deixou de investir, o que se percebeu é que as áreas de serviços cresceram bastante, basicamente por quê? Com relação ao nosso estado, devido à segurança jurídica, política e econômica”, explica o Secretário de Estado do Trabalho e Economia Solidária (Setres), Jowberth Alves.

Obras públicas garantiram renda às famílias especialmente no setor de construção e serviços / Divulgação

Plano Emergencial de Empregos

Um diferencial que colaborou para a implantação de novas vagas de emprego em meio à pandemia foi a criação e execução de um plano emergencial, com o objetivo de aquecer a economia, gerar empregos e impulsionar a renda das famílias, especialmente no setor da agricultura familiar.

O Plano Emergencial de Empregos Celso Furtado (PEE Celso Furtado) articulou a realização de obras públicas, compras governamentais, oferta de serviços e fomento setorial, atingindo a meta de geração de empregos, com mais de 63 mil pessoas admitidas de forma antecipada.

O secretário explica que o fato de terem sido anunciados investimentos significativos no estado garantiu a confiança do setor empresarial, o aquecimento na produção e geração de empregos em todo o estado.

“Quando se cria algum tipo de política pública emergencial, mesmo antes de ela estar sendo executada já cria uma expectativa para o empresário, para o comerciante, e isso se refletiu agora no final do ano. Como o governo anunciou o total de investimentos significativos para esse momento, isso já passa para a sociedade, para os empresários e comerciantes essa segurança”, afirma Alves.

Lançado em agosto, o programa teve, até dezembro de 2020, R$ 450 milhões investidos ou cerca de 80% de um total previsto de R$ 558 milhões.

Fonte: Brasil de Fato

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