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Paróquia em cidade do Piauí se recusa a celebrar missa de 7° dia a maçom e causa polêmica

Paróquia no Piauí se recusa a celebrar missa de 7° dia a maçom e causa polêmica

A Paróquia de São José, da cidade de Pedro II, Norte do Piauí, se recusou a celebrar missa de 7º dia ao empresário Francisco Arnaldo da Silva, de 53 anos, vítima de coronavírus. O motivo é porque este é maçom, que não seria aceito pela igreja Católlica.

A professora Fazinha Medeiros disse que em outra ocasião o seu cunhado foi constrangido na igreja após o padre se recusar em dar a comunhão ao empresário, pelo mesmo motivo.

“Não existe Deus diferente. Deus age no coração de todas as pessoas, nós temos é que ser humildes, nós temos que aceitar que após a morte não existe. Deus vai receber as pessoas. Ele (cunhado) não deixou de ser cristão. Ser maçom não é religião, maçonaria não é religião! Os maçons para quem não conhece a maçonaria e que puder estudar um pouco para tirar essa ideia, estude. Os maçonaria tem pessoas do bem. Os maçons são pessoas maravilhosas que praticam o bem, que procuram fazer de tudo para que a sociedade cresça! Existem maçons católicos, de todas religiões”, desabafou Fazinha Medeiros, cunhada do empresário, que lamentou por ele mesmo após a morte passar por esse constrangimento.

Segundo a denunciante, já o padre Paulo, da Paróquia Central de Nossa Senhora da Conceição, disse que o empresário não deixou de ser cristão e poderia fazer a celebração, mas por choque de horário não será feita, e haverá uma celebração no cemitério da Vila, nesta quinta-feira (20/08), a partir das 17h, sem a presença do religioso.

Veja o desabafo de Fazinha Medeiros na íntegra:

A atitude da paróquia provocou polêmica nas redes sociais e dividiu opiniões.

Em nota oficial, a Paróquia São José Operário afirmou que consentiu com o pensamento e a decisão do padre, afirmando que o mesmo estaria seguindo à risca as diretrizes que a igreja católica tem.

A paróquia informou que a Igreja Católica Apostólica romana condena de forma veemente a Maçonaria, não podendo um indivíduo ter plena participação nas duas instituições, e ainda desdenhou do suposto “deus” que a maçonaria teria como sua entidade divina máxima, chamando-o de “pedreiro preguiçoso”.

Veja na íntegra:

Fonte: P2

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