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Top 10: Motos mais baratas do Brasil (2021)

O mercado de motos já viu tempos melhores e preços igualmente interessantes. Hoje, valores na casa dos R$ 5.000? Nem pensar! Somente você encontra aqueles patinetes elétricos de uso bem específico.

Para quem quer uma moto, a conversa começa a partir dos R$ 7.000. Nesta lista Top 10, colocamos as motos mais baratas presentes no mercado nacional, que abaixo estão representadas por apenas quatro marcas.

Outrora riquíssima em bandeiras, o mercado de motos no Brasil encolheu até em marcas. Na lista, temos alguns segmentos, como cub, street, scooter e até um modelo elétrico numa especificação que o enquadra no grupo (leia abaixo).

Então, com preços entre R$ 7 mil e R$ 12 mil, temos um grupo limitado aos segmentos acima, com pouca diversificação, mas com metade dos modelos sendo da Honda. Dois são da Shineray, dois da Haojue e um da Yamaha.

1) Honda Pop 110i – R$ 7.350

Top 10: Motos mais baratas do Brasil (2021)

A Honda Pop 110i é a mais barata do mercado. Desde sempre, ela foi proposta para ser a mais em conta da marca, porém, com o mercado atual muito diferente de quando ela chegou, muitas rivais com preços menores foram eliminadas.

Desprovida de beleza, a cub “naked” derivada da Biz compartilha o pequeno monocilíndrico 4 tempos refrigerado a ar com 109,1 cm³, entregando 7,9 cavalos a 7.250 rpm, bem como 0,9 kgfm a 5.000 rpm.

O câmbio tem 4 marchas e há embreagem manual, diferente da Biz, semiautomática. A partida é a pedal, mas tem injeção eletrônica e freios combinados CBS, mas somente com tambores. Com rodas raiadas, tem carenagem central e banco liso.

Remodelada há pouco tempo, a Honda Pop 110i é abastecida apenas com gasolina e tem tanque de 4,2 litros, suficientes para sua proposta, dado que é bem econômica. Pesando 87 kg, tem rodas aro 17 na frente e 14 atrás, com pneus série 100.

Feita para levar duas pessoas com algum conforto, tem alça de aço para o garupa, cujos pedais são presos na balança. O escape tem protetor e há pequeno espaço sob o banco duplo, de cor vermelha apenas na pintura branca.

2) Shineray Jet 125 2X – R$ 8.390

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A Shineray é a terceira marca mais vendida do país, mas seu portfólio quase se resume a patinetes elétricos para “desfilar”. Mas, ainda se salva com a Jet (e suas versões de ciclomotor) e a elétrica SE1/2, que você verá mais abaixo.

A Jet 125 é uma rival da Biz desde que chegou ao mercado e ficou popular como 50 cm³. Como 125, o negócio é outro, mas ainda assim acessível. Ela tem rodas de liga leve, disco dianteiro, freios CBS obrigatórios e banco com costura dupla.

Muito parecida com a Biz em estilo e proposta, vem com partida elétrica, injeção eletrônica e bauleto na rabeta para capacete e capa (ausente na foto). Os piscas dianteiros são em LED e tem protetor cromado no escapamento .

Tem partida também por pedal, o que é de grande ajuda se a bateria descarregar. Nas cores preta ou vermelha, a Shineray Jet 125 2X tem motor monocilíndrico 4 tempos a ar com 123,7 cm³ e 6,0 cavalos a 7.500 rpm, com 0,9 kgfm a 5.500 rpm.

O câmbio também tem quatro marchas e embreagem semiautomática como na Biz 125. Bebe apenas gasolina.

3) Honda Biz 110i – R$ 8.900

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A Honda Biz 110i é a irmã cub e refinada da Pop 110i e é bem mais popular que a depenada com embreagem manual. Lançada em 1998, a Biz é um produto de alto volume de vendas para a marca japonesa e já bem conhecida do público.

Igualmente simples em relação à Biz 125, o modelo 110i compartilha o motor de um cilindro com a Pop, tendo, porém, 8,33 cavalos a 7.250 rpm e 0,89 kgfm a 5.500 rpm. O câmbio de 4 marchas é semiautomático e bem fácil de usar.

Com tanque de 5,1 litros, a Biz 110i dispõe de bagageiro sob o banco para um capacete, assim como bocal do tanque. A carenagem ajuda a proteger de água da chuva e a alça de liga leve na traseira é um dos destaques dela.

Tem painel simples, assim como rodas raiadas com tambores de freio e sistema CBS, bem como partida elétrica, ignição eletrônica, injeção eletrônica e tomada de 12 volts para adaptadores de recarga para celulares e outros equipamentos.

Disponível nas cores Cinza Metálico, Preto e Vermelho Perolizado, a Biz 110i continua a ser um produto confiável e com preço competitivo.

4) Honda Elite 125 – R$ 9.650

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Muito diferente da Biz, a Honda Elite 125 não é vista com frequência nas ruas, mesmo em grandes centros urbanos. É estranho, mas ela existe realmente e custa menos de R$ 10.000. Scooter, a pequena tem visual expressivo e sofisticada.

Com dois faróis de LED (facho baixo), a Elite vem com piscas integrados, lanterna bifurcada e revestimentos laterais, imitando fibra de carbono. O painel é todo digital, mas ainda usando LEDs simples para as informações.

Além disso, a Honda Elite 125 tem gancho duplo para sacolas, bagageiro para capacete, cavaletes lateral e central, rodas de liga leve, freio dianteiro a disco, sistema CBS, alça de liga leve para garupa e pedaleiras traseiras em suporte no quadro.

Tendo banco em dois níveis, a scooter da Honda é própria para uso urbano ágil e vem com motor monocilíndrico 4 tempos refrigerador a ar de 124,9 cm³, oferecendo 9,34 cavalos e 1,05 kgfm, obtidos a 7.500 e 6.000 rpm, respectivamente

Com câmbio CVT, a Honda Elite 125 tem aceleração linear e isso ajuda no conforto ao conduzir, assim como na economia. Ela é equipada com injeção eletrônica e só utiliza gasolina.

5) Yamaha Neo 125 UBS – R$ 10.142

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Outra scooter neste Top 10, a Yamaha Neo 125 é um produto interessante, mas já acima de R$ 10.000. Como no nome, ela vem com freios combinados, tendo disco ventilado na roda dianteira, sendo de liga leve aro 14 polegadas, como a traseira.

Ela vem com faróis de LED, piscas e lanterna integrados, mas comuns, plataforma rebaixada, carenagem bem aerodinâmica e expressiva, assim como alças para o garupa em liga leve e com design fluido.

A Yamaha Neo 125 UBS chama atenção por ter motor-balança na roda traseira, formando um monobraço com apenas um amortecedor e mola. Este propulsor de um cilindro tem refrigeração a ar, 4 tempos e comando no cabeçote (SOHC).

Com 9,8 cavalos a 8.000 rpm e 1,0 kgfm a 5.500 rpm, o propulsor tem injeção eletrônica, movido apenas por gasolina, tendo ainda câmbio automático por engrenagens e embreagem centrífuga. Seu tanque tem somente 4,2 litros.

O painel é analógico, tendo nível de combustível e velocímetro. A Yamaha Neo 125 UBS vem nas cores Mettalic Silver, Racing Blue e Black Eclipse. Tem partes com acabamento preto, protetor de escapamento e ignição com trava de proteção.

6) Honda CG 160 Start – R$ 10.520

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A Honda CG 160 Start é a primeira street popular desse Top 10, sendo uma moto de estilo simples e prático, sem adornos, com exceção da máscara sobre o farol, redesenhada recentemente. Com rodas raiadas e freios a tambor, é companheira.

Tendo banco duplo confortável, ciclística a prova de questionamentos (em relação a sua categoria), a CG Start tem um bom tanque de 14,6 litros que garante boa autonomia, uma vez que é movida apenas por gasolina.

A CG 160 Start tem motor monocilíndrico 4 tempos e refrigerado a ar com comando OHC, incluindo injeção eletrônica, partida elétrica e 162,7 cm³, que garantem 14,9 cavalos a 8.000 rpm e 1,4 kgfm a 7.000 rpm.

Com cinco marchas no câmbio, a Start pesa 115 kg e tem rodas aro 18 polegadas com pneus 80/100 18 na frente e 90/90 18 atrás. O farol é simples, bem como piscas e lanterna. De moderno mesmo somente o painel digital com display grande.

Também com freios CBS, vem com protetor de corrente e de escapamento, preto. No tanque, a tampa do bocal é esportiva, sendo outro “agrado” da Honda para esse modelo. Disponível nas cores prata, vermelho e preto, a Start é para o cotidiano.

7) Haojue Nex 115 – R$ 10.980

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A Haojue Nex 115 é outra cub que está no Top 10 das motos mais baratas do mercado nacional e, assim como a Shineray Jet 125, vem com bauleto e mais um pequeno bagageiro sob o banco duplo para piloto e garupa.

O visual é pouco expressivo e as rodas de liga leve aro 17 não ajudam a torná-la mais atraente, dado que aparenta ser bem antiquada. Usa freios CBS obrigatórios, disco ventilado na frente e escapamento preto com protetor cromado.

Tendo partida elétrica e injeção eletrônica, a Nex 115 tem motor monocilíndrico 4 tempos e refrigerado a ar, com 113 cm³ e 9,0 cavalos de potência a 7.500 rpm. Já o torque começa pleno em 4.500 rpm, tendo 0,92 kgfm.

Com câmbio semiautomático de quatro marchas, a Haojue Nex 115 tem bom desempenho. Ela dispõe ainda de painel analógico, bloqueio magnético do contato de ignição e alarme com dois controles remotos. O tanque tem 4,2 litros.

8) Shineray SE1 Chumbo – R$ 10.990

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Essa é uma opção interessante e demanda alguma atenção nos detalhes. A scooter Shineray SE1 com bateria de chumbo-ácido está disponível no mercado como a mais barata de seu segmento no país. Totalmente elétrica, tem alcance de 80 km.

Essa autonomia é maior que os 60 km da versão de lítio, o que chama atenção, porém, é bem mais em conta (R$ 2.000 de diferença). Seu motor elétrico tem 2.000 watts de potência, montado no cubo do roda traseira, cuja balança é carenada.

Pela potência, a Shineray SE1 seria enquadrada por lei como ciclomotor. Contudo, na resolução do Contran, essa categoria tem limite de velocidade de 50 km/h. Acima disso é considerado moto e deve ser emplacada e documentada normalmente.

No caso da SE1, ela atinge 60 km/h, assim como a versão com bateria de lítio e o modelo SE2, cujo design é diferente. Por isso, ela está na lista Top 10 das motos mais baratas do Brasil. Pesando 123 kg, a scooter tem discos nas duas rodas.

O dianteiro de pétala, por exemplo, é enorme. Já o tempo de recarga varia de 8 a 10 horas, o que pode ser uma boa para quem tem onde plugá-la enquanto trabalha. Assim, seu “life” se manterá sempre com bom percentual de energia.

Seu banco duplo tem ainda apoio lombar para o passageiro, ampliando o conforto. Também três níveis de potência, que permite ir até a velocidade final, além de cluster digital. É uma opção interessante e com zero emissão.

9) Honda Biz 125 – R$ 11.120

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A Honda Biz 125 é a versão mais completa e requintada da popular cub da marca japonesa, sendo um modelo muito popular nas ruas brasileiras com motor de 124,9 cm³ e refrigeração a ar, entregando 9,2 cavalos a 7.500 rpm.

Seu torque é de bons 1,04 kgfm a apenas 3.500 rpm, garantindo saídas bem espertas com seu câmbio de quatro marchas semiautomático. Pesando 100 kg, a Biz 125 tem tanque de 5,1 litros e espaço para capacete e capa sob o assento duplo.

Difere da 110i por ter também rodas de liga leve aros 17 na frente e 14 atrás, bem como disco dianteiro ventilado, mas portando freios combinados CBS, com 70% da força distribuída na frente e 30% atrás.

O painel é digital e tem tomada de 12V, podendo assim recargar smartphone. A Honda Biz 125 conta com injeção eletrônica e é a única do Top 10 com tecnologia flex, mesmo que tendo os mesmos números de potência e torque.

O mais interessante, contudo, são as cores e combinações. A Biz 125 tem cor marrom perolizado com detalhes em tom de bege, quase que areia. A cor prata tem detalhes em azul, enquanto a vermelha é combinada com preto.

Por fim, a cor branca perolizada vem com detalhes (banco, parte central, painel e rabeta) em castanho, criando assim um visual muito atraente para a velha cub da Honda.

10) Haojue Lindy 125 – R$ 11.490

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A Haojue Lindy 125 é uma scooter da marca chinesa que vem com freio dianterio a disco e sistema combinado CBS, além de rodas de liga leve aro 10 polegadas. O visual não é chamativo, mas fluido, tendo ainda um bauleto para capacete.

Há também espaço para o capacete do piloto sob o banco duplo, além de porta-objetos na frente, gancho para sacolas e alças traseiras em liga leve, inclusive com suporte do bauleto no mesmo metal. Tem fonte 12V e pedaleira em alumínio.

Seu painel é analógico e traz alarme antifurto com controle remoto, bem como protetor de ignição. Seu motor monocilíndrico 4 tempos de refrigeração a ar tem 8,4 cavalos e 0,92 kgfm, mas ainda porta carburador…

Tem ainda partida elétrica e por pedal, demandando assim a técnica de manter a aceleração para ajustar a saída com o velho carburador.

Fonte: Notícias Automotivas

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