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Aos 112 anos, de cidade vizinha a Picos recebe registro de imóvel através do Programa Regularizar

Por meio do Programa Regularizar, a moradora do município de Inhuma Maria de Jesus Silva, de 112 anos, recebeu o registro de sua moradia, em 14 de setembro. O vínculo da inhumense com o imóvel teve início em 1969, quando adquiriu posse da casa juntamente com o seu esposo, José Félix.

Aos 112 anos, moradora de Inhuma recebe registro de imóvel através do Programa Regularizar

O Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI), através do Regularizar, respondeu à ação em menos de 40 dias de seu ajuizamento, oficializando a propriedade do imóvel e proporcionando segurança para Maria de Jesus e sua família. Ao receber o registro de sua residência, a moradora expressou gratidão. “Que Deus abençoe a todos que fizeram com que eu recebesse o meu papel”, disse.

Aos 112 anos, moradora de Inhuma recebe registro de imóvel através do Programa Regularizar

Para o presidente do TJ-PI, desembargador Hilo de Almeida, o direito à propriedade tem imensurável importância para a concretização da dignidade da pessoa humana, assim como todos os direitos fundamentais. Ele destaca que casos como o de Maria de Jesus, solucionados pelo Programa Regularizar, evidenciam o valor jurídico desse direito.

Leonardo Brasileiro, juiz coordenador do Programa Regularizar, frisa que esta iniciativa do TJ-PI realiza, acima de tudo, justiça social. “A certidão da matrícula imobiliária, além de comprovar a regularização, é um documento que carrega um valor simbólico e emocional para quem o recebe. A entrega do registro de imóvel à Dona Maria simboliza dignidade, segurança e estabilidade às famílias, muitas das quais esperam por décadas pelo reconhecimento de um direito consolidados há muitos anos”, comenta.

Aos 112 anos, moradora de Inhuma recebe registro de imóvel através do Programa Regularizar

Staini Alves Borges, advogado da causa, destaca a prevalência da informalidade registral em todo o Brasil, o que torna casos como este bastante comuns. “Muitos cidadãos passam décadas vivendo em suas moradias, atendendo a todos os requisitos para a aquisição da propriedade, mas sem obter o registro formal do imóvel, o que acaba restringindo o pleno exercício de seus direitos”, explica.

O advogado enfatiza que o Regularizar tem sido um instrumento fundamental para enfrentar esse problema, permitindo que milhares de famílias tornem suas casas regulares e garantam segurança jurídica sobre seus lares. “O caso de Dona Maria é um exemplo do impacto positivo que este programa do TJ-PI tem na vida das pessoas, proporcionando a concretização de sonhos que, muitas vezes, é aguardada por gerações”, aponta.

Fonte: Tribunal de Justiça do Piauí

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