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Conheça cinco belezas naturais desconhecidas da microrregião de Picos; fotos

Como já sabemos, o Piauí é conhecido por ser um dos lugares mais lindos do Brasil, por ter suas belezas naturais, incluindo monumentos históricos, como as pinturas rupestres na Serra da Capivara, entre outras belezas. Mas o que poucos conhecem, são as belezas naturais da microrregião de Picos, como Alpes do Buriti, Balneário Santa Rosa, Toca do Emanuel, Olho D´agua São Francisco, Taperinha e entre outras que não são tão reconhecidas.

Veja cinco belezas naturais da microrregião de Picos:

Localizado em Dom Expedito Lopes (D.E. L), às margens da BR 316, Alpes do Buriti chama atenção dos turistas, o local além de possuir uma enorme indústria de água mineral chamada Manaíra, é rico em águas subterrâneas e suas pedras rochosas. O local é privado, mas aberto para visitas, onde as pessoas são atraídas pelos monumentos rochosos ali presentes.

Alpes do Buriti, Dom Expedito Lopes – Foto: Isael Pereira

O balneário Santa Rosa, localizado na cidade de Valença-PI, o local se encontra em uma comunidade a 6k de distância da cidade e também é rico em beleza natural. O balneário existe há 52 anos, foi criado por uma família do local, com o intuito de gerar energia através de uma roda d´agua para movimentar as máquinas de sua fábrica de massa de milho, mas a fábrica fechou e o lugar passou apenas a existir para fins de lazer.

Balneário Santa Rosa, Valença – Foto: Jussi Freitas

Atualmente recebe visitantes todos os dias da semana, sendo que diversas pessoas da região procuram o local pra tirar fotografias e banhar nestas águas. Sendo que a água que passa pelo balneário vem do rio Santa Rosa, que se encontra com o Rio Sambito, passando pela mesa de pedra até o Rio Parnaíba desaguando no mar. De local privado, o valor de entrada aos fins de semana é quatro reais, o açude vem melhorando e crescendo cada dia mais, sendo reconhecido pouco a pouco.

Pinturas e Buracos na Toca do Emanoel, São José do Piauí – Foto: Isael Pereira

Toca do Emanuel situado em São José do Piauí, que tem seu nome em homenagem ao homem que encontrou o local, possui grandes artefatos, que são as pinturas rupestres em seus paredões e buracos feitos no chão por nossos antepassados. O ambiente fica em propriedade privada, porém, não existe nenhuma restrição para entrar, só precisa de um guia para chegar até o local, que mais se parece com uma caverna, onde a qualquer momento pode desabar a passagem que liga as pinturas e sua entrada, apresentando perigos de deslizamento de terra para quem for tentar atravessar a caverna.

Olho D´agua São Francisco, Queimada da Ema em Santana Do Piauí – Foto: Larisse Carvalho

Outra beleza de história fantástica é o Olho D´água São Francisco, em Queimada da Ema, que fica localizado no município de Santana do Piauí. Um lugar de beleza incrível, e que não foi exatamente nascido ali, pois se localizava em outra região, por um desastre natural, quando uma pedra se rompeu e tampou sua nascente, passou então a nascer em Queimada da Ema. O ambiente também privado, é cuidado por uma família do município, e também é frequentado por todos. O único problema é o difícil acesso ao local, mas vale muito a pena visitar.

Uma beleza natural que quase ninguém conhece, é Taperinha, que fica situada em São João da Canabrava. Um lugar de difícil acesso tem suas águas de fortes correntezas e terras bem profundas. Com suas periculosidades, não deixa de ser um ambiente admirado e frequentado pelos moradores da região, que ficam encantados pelas quedas de águas naturais. Sua nascente fica em Buriti Grande, município de Canabrava, e poucas pessoas conhecem, pois dificilmente chegam até lá, por suas águas serem perigosas e a mata bem fechada.

Águas da Taperinha, São João da Canabrava – Foto: Ana Clara

Essas belezas naturais que conhecemos agora são apenas um recorte os pontos turísticos que existem não apenas nas microrregiões de Picos, como também em todo o estado do Piauí, e que precisam ser  preservadas para melhor aproveitamento. A divulgação desses locais colabora para a mudança de pensamento sobre o semiárido, que midiaticamente é lembrado apenas como um lugar “seco”, escondendo suas belezas naturais.

Texto e foto de alunos da turma de Jornalismo da Faculdade R.Sá.

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