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Bolsonaro deve viajar para os EUA e só deve voltar ao Brasil após março

Bolsonaro é um apoiador declarado de Donald Trump, com quem se encontrou nos EUA — Foto: Alan Santos / PR

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve embarcar para os Estados Unidos nos próximos dias, segundo aliados. Inicialmente, apoiadores do presidente disseram que a viagem poderia acontecer ainda nesta quarta-feira (28), o que Bolsonaro negou. O destino é Orlando, na Flórida. Ele deve ficar fora do Brasil por ao menos três meses. A princípio, parte desse período será em um resort do ex-presidente norte-americano Donald Trump.

Com a decisão, comunicada a assessores nesta terça (27), na prática, Bolsonaro encerraria o mandato antes do prazo e confirmaria que não vai passar a faixa presidencial ao seu sucessor, o petista Luiz Inácio Lula da Silva, que toma posse em 1º de janeiro. Pessoalmente, Bolsonaro nunca reconheceu a derrota nas urnas.

Segundo esses aliados, Bolsonaro passará a virada de ano no condomínio Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida. A propriedade, que fica dentro de um resort de luxo, tem como dono o Donald Trump, a quem o mandatário possui simpatia. Em março de 2020, no início da pandemia, Bolsonaro e Trump estiveram juntos em um jantar no local.

Bolsonaro nomeia assessores para trabalharem para ele após mandato

Também nesta terça, Bolsonaro nomeou oito aliados que trabalharão com ele após o fim do mandato. Os nomes foram publicados no Diário Oficial da União. Os indicados vão trabalhar na Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria Especial de Administração, subordinada à Secretaria-Geral da Presidência da República, e assumem os cargos a partir de 1º de janeiro.

Segundo a Constituição Federal, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários, e essas despesas devem ser custeadas pelo caixa da Presidência da República.

OS ESCOLHIDOS E QUAIS CARGOS ASSUMIRÃO EM 2023

João Henrique Nascimento de Freitas – Atual assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidência da República.

Max Guilherme Machado de Moura – Primeiro-sargento da PM do Rio de Janeiro e uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro. Chegou a disputar vaga para deputado federal este ano, mas obteve 9.489 votos e não foi eleito.

Sérgio Rocha Cordeiro – Capitão da reserva. Foi na casa dele que Bolsonaro fez suas lives durante as eleições após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibir o presidente de usar seu imóvel funcional para fazer as transmissões.

Marcelo Costa Câmara – Hoje ele é assessor especial do gabinete pessoal de Bolsonaro. Também é apontado como o chefe do “serviço de inteligência paralelo” do presidente.

Ricardo Dias – Suboficial da Marinha.

Estácio Leite da Silva Filho – Segundo-sargento do Exército.

Jossandro da Silva – Segundo-tenente do Exército.

Osmar Crivelatti – Segundo-tenente do Exército.

Fonte: O Tempo

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