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Evangélicos estão divididos entre Lula e Bolsonaro; veja os números da nova pesquisa Datafolha

nova pesquisa Datafolha mostra um empate técnico entre Lula e Bolsonaro entre a classe evangélica para a sucessão presidencial no Brasil.

De acordo com os números, no segundo turno, Lula (PT): tem 46% das intenções de voto, contra 43% de bolsonaro. Tudo dentro do empate técnico.

Nas projeções para o primeiro turno, Bolsonaro tem 37% e o ex-presidente 34%, e estão embolados nesse segmento.

Evangélicos estão divididos entre Lula e Bolsonaro

No atual Datafolha, Lula é citado por 48% dos evangélicos como candidato que não votariam de jeito nenhum no primeiro turno — Bolsonaro é o segundo mais mal colocado, com 43%.

O Datafolha conversou com 2.556 eleitores em 181 cidades, nesta terça (22) e quarta-feira (23), numa porção amostral em que 26% se declaram evangélicos. As entrevistas, portanto, coincidiram com a revelação do escândalo no MEC (Ministério da Educação) envolvendo dois pastores.

Porque Bolsonaro não consegue avançar entre os evangélicos?

Há algumas hipóteses, como a da crise econômica que, de mãos dadas com a sanitária, atingiu em cheio as classes mais baixas, de forte composição evangélica.

É bom lembrar também que essa parcela populacional não é um monólito e, mesmo concordando com algumas considerações conservadoras de megapastores bolsonaristas, não necessariamente vai fechar com um presidente que, na ponta do lápis, a deixou numa situação social mais vulnerável.

Mas e o PT, hein?

A trupe lulista argumenta que há mais coisas entre o Palácio do Planalto e o mundo evangélico do que supõe nossa vã cartografia ideológica. Reforça que o segmento é plural e, se resgatado da máquina de ódio bolsonarista, vai entender que o partido não é esse diabo que o outro lado pinta.

Petistas gostam inclusive de lembrar que, se Lula fosse tão ruim assim, pastores como Edir Macedo, Silas Malafaia e a família Ferreira (da Assembleia de Deus Madureira) não teriam se afeiçoado a ele em 2002.

Esse cabo de guerra eleitoral continua sem vencedores óbvios, mas a corda religiosa ainda será muito esticada até a abertura das urnas em outubro.

Fonte: Folha/UOL

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