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Meteorologia aponta chuvas regulares a partir de fevereiro na região de Picos

Se janeiro do ano corrente não foi chuvoso, mês considerado a “porta de entrada” do período de inverno, o trimestre seguinte – fevereiro, março, abril- promete ser de chuvas regulares na região semiárida do Piauí. A previsão otimista é do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).

As precipitações pluviométricas tão esperadas pelo homem do campo são fundamentais para garantir o desenvolvimento das lavouras agrícolas, onde algumas já apresentam perdas devido o tempo seco e a forte insolação presente no mês de janeiro.

“Janeiro foi de alta insolação, chuvas em áreas isoladas e bem abaixo da média prevista em anos anteriores. A previsão aponta melhora na sequência das chuvas e também na intensidade a partir de fevereiro. Sabemos que a safra já está comprometida diante das condições climáticas, algumas pessoas não plantaram e quem já plantou acabou perdendo, mas para o homem do campo todo momento em que aparece a chuva é momento de esperança”, afirmou o técnico do INMET, em Picos, Eugênio Lopes.

O aposentado, Pedro Justino, foi um dos agricultores da zona rural de Picos que iniciou o plantio ainda em dezembro motivado pelas boas chuvas. Um mês depois o cenário que se vê é a morte nas plantações de feijão e milho.

“É muito triste ver os pés de feijão, milho, tudo morrendo por causa do sol forte e da falta de chuvas. O que plantei já perdi tudo, mas confio em Deus e se a chuva vier plantarei tudo de novo”, frisou o agricultor.

Técnico do INMET, em Picos, Eugênio Lopes – Foto: Reprodução

A chuva do milagre

A chuva registrada no último sábado (26) na cidade picoense foi intitulada pela população como a “chuva do milagre”. Isso porque foram mais de três horas de precipitação que resultou no volume significativo dos 38 milímetros.

Até o final de janeiro já choveu em Picos 340 milímetros de água. O volume representa mais de 50% da média anual que é 600 milímetros.

Vale ressaltar que nos seis anos de estiagem na região Nordeste, a média de chuva esteve abaixo dos 600 milímetros. A seca tem como fator condicionante o fenômeno El Ninõ que em 2019 voltou a aparecer.

Fonte: Folha Atual

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