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Mulher sem identificação mora em hospital há quase um ano em Oeiras

Uma andarilha identificada apenas como Iêda, de 42 anos, foi encontrada na proximidade do posto rodoviário de Floriano, às margens da BR-230, no dia 8 de maio de 2016, após populares terem a encontrado andando pela rodovia bastante abatida. Os agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), abordaram a mulher que estava desorientada e a encaminharam para  Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de Oeiras.

Ao chegar no local a mulher, se identificou por Iêda e relatou ter 42 anos, mas não possuía nenhuma documentação, não sabia dizer o nome completo, nem de onde vinha e também não sabia informar o nome e contato dos parentes. Assistente social, Camila Moura, conta que a mulher foi levada para atendimento médico no Hospital Regional Deolindo Couto, e desde então, vive na unidade hospitalar.

“Ela é uma pessoa branca, cabelos e olhos claros. Ela foi encontrada muito abatida, pois já estava há muitos dias caminhando e estava com uma mochila com algumas roupas. Nós já tentamos contato com o Caps, acionamos o Ministério Público e também a Polícia Militar, mas ainda não conseguimos identificar esse senhora e descobrir o seu parentesco”, disse.

A assistente social revela que Iêda não possui convivo social e fica apenas no hospital. Alguns moradores da região inclusive, se colocaram à disposição para adotar a senhora, mas devido sua situação, por não saber ao menos sua identidade completa, não torna essa ação possível.

“O nosso intuito é dá divulgação ao caso da dona Iêda. O sotaque e as suas características aparentam ser de uma pessoa da região Sul do Brasil. Ela caminhou bastante, estava muito abatida quando a encontramos, não sabemos de onde ela pode ter vindo”, acrescentou.

Há quase um ano vivendo em terras piauienses, a equipe de Serviço Social do Hospital Deolindo Couto tem buscado incessantemente realizar o diálogo com a paciente de modo a reinseri-la ao seio familiar. Em avaliação psicológica, observou-se que Ieda apresenta inteligência e comunicação preservadas. Não se observou transtornos psicóticos com alucinações e delírios. Há bloqueios de memória desagradáveis, onde a mesma reprime, seletivamente, memórias importantes.

A equipe do hospital assim como a população do município espera que sejam tomadas as providências cabíveis a fim de assegurar os direitos e interesses da cidadã.

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Fonte: Portal Meio Norte
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