Oferenda é encontrada às margens de rio em cidade do Piauí; veja o vídeo!

Na manhã desta segunda-feira (30/09), uma oferenda foi localizada às margens do Rio Longá, na região da Beira Rio, próxima à Agência dos Correios, na cidade de Esperantina (PI). Os itens presentes na oferenda incluíam alimentos e produtos incomuns, como bananas em estado de decomposição, refrigerante, bolo, cuscuz e até água sanitária. A descoberta intrigou os moradores da região e gerou comentários sobre a possível finalidade e origem da oferenda [vídeo no final do texto].
O portal RevistaAZ apurou que câmeras de segurança de uma pousada próxima ao local registraram um veículo chegando na área por volta das 22h de ontem, domingo (29/09). Três pessoas saíram do carro enquanto o motorista permaneceu dentro do veículo. As imagens obtidas pela reportagem mostram que o grupo permaneceu no local por cerca de 11 minutos, antes de deixarem a região. No entanto, ainda não é possível afirmar se essas pessoas foram responsáveis por depositar a oferenda encontrada na manhã seguinte.
Este não é o primeiro relato de oferendas encontradas em locais públicos em Esperantina, mas essa situação ganha repercussão devido à proximidade com o rio e o tipo de itens deixados. Enquanto parte da população vê o episódio como uma expressão religiosa, outros ressaltam a necessidade de garantir que os rituais sejam realizados sem prejudicar o meio ambiente.
O termo “oferenda” ou “despacho” é frequentemente associado a práticas religiosas de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda. Nessas tradições, o despacho é uma oferenda destinada a entidades espirituais, orixás (no Candomblé) ou guias (na Umbanda), com o objetivo de pedir proteção, abrir caminhos, agradecer por favores recebidos ou alcançar determinados objetivos.
É importante ressaltar que o termo “macumba” foi historicamente utilizado de forma pejorativa para se referir às religiões de matriz africana de forma genérica, mas atualmente esse uso é considerado inadequado e preconceituoso. Essas religiões possuem uma riqueza cultural e espiritual própria, e o correto é usar os nomes apropriados para cada tradição (Candomblé, Umbanda, Jarê, Terecô, Xangô, entre outras).
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Fonte: RevistaAZ