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Polícia desarticula esquemas de quadrilhas especializadas em explosão a caixas eletrônicos

“Foram vários meses de trabalho árduo, mas conseguimos atingir nosso objetivo e agora já vemos o reflexo dessa operação, pois, já estamos há 20 dias sem registrar nenhum estouro a caixa eletrônico”, afirmou o delegado geral Riedel Batista, durante a coletiva de polícia que apresentou o resultado da operação “Cash”, responsável por desarticular três organizações criminosas especializadas em roubo/furto a instituições financeiras com atuação na capital e no interior do Piauí.

“Apesar da demora foram resultados positivos. Com esses indivíduos fora de circulação vamos poder registrar redução nessa prática. A estimativa é a de que esses criminosos chegaram a roubar mais de R$ 100 mil”, afirma o secretário de Segurança Fábio Abreu.

De acordo com o delegado Willame Morais, coordenador da Greco (Grupo de Repressão ao Crime Organizado), a quadrilha com o maior número de integrantes (26 ao todo) é responsável pelo maior número de estouro a caixas eletrônicos.

“Ao todo eles estão sendo investigados por 15 assaltos a caixas eletrônicos ocorridos em Teresina, Picos, Parnaíba e Luís Correia. A quadrilha se divide em três tarefas. Tem os líderes que agiam como mentores intelectuais, recrutamento de pessoal, divisão tarefa membros e escolha de alvos; os responsáveis pelo transporte do armamento e os quadrilheiros que era quem agia de forma direta explodindo os caixas”, explica o delegado.

Dentre os líderes da organização criminosas está o acusado conhecido como Índio, que está foragido e era responsável pelo preparo dos explosivos. “Quando estava preso na Casa de Custódia, esse Índio conheceu um preso que era de Minas Gerais e explodiu um caixa eletrônico aqui em Teresina. Com isso ele aprendeu a fazer os explosivos caseiros”, conta o delegado.

Ao todo foram 21 indivíduos presos, uma adolescente apreendida; cinco autos de prisão em flagrante delito; quatro mandados de prisão preventiva cumpridos; 12 armas de fogo apreendidas; dois quilos de entorpecentes e balanças de precisão apreendidos e munições e equipamentos para estouro de caixas eletrônicos.

“Nós desbaratamos outras duas quadrilhas. uma delas agia tanto no Piauí quanto no Maranhão. Eles possuíam forte armamento sendo que foi a maior apreensão de armas longas em todo o Estado. É importante destacar que a maioria dessas armas de fogo chegam da Bolívia”, afirma o delegado Gustavo Jung do GRECO, que atuou na operação juntamente com policiais do BOPE.

Veja a situação de cada um dos acusados:

Fonte: Portal AZ

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