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Bispo é preso por ser cúmplice na morte da cantora gospel Sara Mariano

Além do suposto líder religioso, o motorista que levou a cantora ao evento também foi preso

A morte da cantora gospel Sara Mariano (35) ganhou mais um capítulo. Na última terça-feira (16), Weslen Pablo Correia de Jesus (31), também conhecido como Bispo Zadoque, foi preso na Bahia. De acordo com as investigações, o suposto líder religioso é apontado como uma das pessoas que planejaram e executaram a morte da evangélica. Ele também está sendo investigado por ocultação de cadáver e por ter tentado desaparecer com as provas do crime.

Além do Bispo Zadoque, Gideão Duarte de Lima (30), o motorista responsável por levar Sara Mariano ao evento religioso, do qual participou antes de desaparecer, também foi preso pelo mesmo motivo. De acordo com o delegado Euvaldo Costa, responsável pelo caso, os dois teriam sido realizado as ações a mando de Ederlan Mariano, marido da vítima.

A cantora gospel tinha apenas 35 anos. [Reprodução/Instagram]
Segundo a polícia, o suposto líder religioso e o motorista teriam aceitado participar do crime em troca de dinheiro e, no caso do Bispo Zadoque, da ascensão artística dentro da igreja, tendo em vista que o marido da vítima também é pastor. As autoridades baianas investigam a participação de mais uma pessoa na morte da cantora.

Relembre o caso de Sara Mariano

A Polícia Militar da Bahia achou o corpo da artista carbonizado em meio a um matagal, às margens da rodovia BA 093, no último dia 27 de outubro. Ele teria sido encontrado próximo ao município de Dias D’Ávila, justamente onde Sara desapareceu. Na época, Ederlan Mariano foi chamado pelas autoridades para fazer o reconhecimento do corpo e ele confirmou a informação.

Sara Mariano desapareceu três dias antes, no dia 24, ao sair de casa para fazer uma pregação em um evento para o público feminino. Poucas horas antes do ocorrido, as redes sociais da cantora foram atualizadas com gravações da reunião. Após isso, o celular da moça foi desativado, o que impossibilitou o rastreamento do aparelho.

O Ederlan Mariano acionou a polícia somente dois dias após o desaparecimento da cantora. Apesar disso, não demorou para que ele confessasse ter cometido o crime e logo fosse preso, coisa que aconteceu em 28 de outubro. Na ocasião, a polícia já havia decretado a prisão do pastor após ele ter sido apontado com o principal suspeito pelo assassinato da esposa.

Fonte: Meio Norte

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