Moto é lançada ao ar e fica presa na fiação após queda de balão
Durante a madrugada de segunda-feira (22/07), em Aricanduva, zona leste de São Paulo, uma moto foi lançada no ar e ficou presa na fiação elétrica após ser atingida por um balão que posteriormente caiu na região. Moradores registraram o incidente nas redes sociais, onde uma imagem destacou o acontecimento. Felizmente, não há relatos de feridos.
O balão pousou sobre os cabos de eletricidade nas ruas Petrobras e Alto Belo, resultando na falta de energia em residências próximas até o início da manhã. Partes do balão caíram no pátio da creche Ingrid Vitória, enquanto outra parte ficou presa na fiação elétrica da rua.
A Enel Distribuição São Paulo comunicou que a queda provocou interrupções no fornecimento de energia em algumas áreas locais. Equipes da empresa estão trabalhando para realizar os reparos necessários, e aproximadamente 95% dos clientes afetados já tiveram o serviço restabelecido.
O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência por volta das 3h30. Três viaturas foram encaminhadas ao local.
Um morador contou ao Bom Dia SP, da TV Globo, que ouviu um estouro na madrugada e logo saiu de casa para verificar a situação. Ao notar os restos do balão pendurados na fiação em frente à sua casa, por medo de incêndio, não teve mais coragem de voltar à residência e permaneceu na rua durante a madrugada.
Quem é flagrado soltando balão pode responder ao artigo 261 do Código Penal Brasileiro, que trata da exposição de perigo a embarcações ou aeronaves próprias ou de terceiros, bem como de qualquer ato que dificulte ou impeça a navegação marítima, fluvial ou aérea. Nesse caso, a pena de reclusão varia de dois a cinco anos.
Fabricar, vender, transportar e soltar balões também é crime previsto no artigo 42 da Lei nº 9.605/98, dos crimes contra a flora: “fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano”. A pena é de prisão de 1 a 3 anos, ou multa, ou ambas, cumulativamente. Vale ressaltar que crimes ambientais são inafiançáveis.
Fonte: Metrópoles