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No Piauí, cerca de 20 pessoas comparecem em ato a favor da prisão de Lula 

Cerca de 20 pessoas compareceram ao protesto contra o ex-presidente Lula em Teresina (Foto: Salomão Prado/OitoMeia)

Encabeçada pelo movimento “Vem Pra Rua”, a manifestação a favor da prisão do ex-presidente Lula, na noite desta terça-feira (23/01), contou com cerca de 20 pessoas, no complexo da Ponte Estaiada, zona Leste de Teresina.

A líder do Movimento Vem Pra Rua no Piauí, a médica Adriana Sousa, estava à frente do ato e disse ao OitoMeia que embora poucos manifestantes marcaram presença, o ponto positivo foi a grande quantidade de pessoas que transitavam no local e poderiam ver a indignação dos participantes.

“Estamos numa quantidade de 20 a 30 pessoas, mais ou menos, e estamos num local muito movimentado que é aqui a Raul Lopes. Estamos convencendo essas pessoas da real importância do Lula ir para cadeia”, disse Sousa.

Para chamar atenção ao protesto, a organização do Vem Pra Rua deixou suspensa em um guindaste uma faixa com a caricatura de Lula e a seguinte frase: “Lula na Cadeia”. Além de Teresina, o ato também aconteceu em outras cidades do Brasil.

Adriana Sousa é líder do Vem Pra Rua em Teresina e participou de protesto contra Lula (Foto: Salomão Prado/OitoMeia)

JULGAMENTO DE LULA

Em caravana pelo estado do Rio, Lula discursa em duque de Caxias (Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo)

Condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do triplex em Guarujá (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá seu recurso julgado na quarta-feira (24) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), segunda instância das ações da Operação Lava Jato.

A condenação de Lula por um crime comum foi a primeira imposta a um ex-presidente no Brasil. Tanto o petista quanto o Ministério Público Federal (MPF) recorreram da decisão: a defesa pede a absolvição de Lula, e o MPF solicita o aumento da pena.

Na sentença, Moro sustenta que a OAS pagou R$ 2,2 milhões em propina a Lula por meio da entrega do triplex e reformas realizadas no imóvel. O ex-presidente nega ser dono do apartamento. Nesse mesmo processo, Lula foi absolvido da acusação de ter se beneficiado irregularmente do armazenamento de seu acervo presidencial, pago pela empresa.

Na segunda instância, o caso será analisado pelos três desembargadores da 8ª Turma do TRF-4, em Porto Alegre. O processo possui outros seis réus. O ex-presidente foi denunciado na 13ª Vara Federal de Curitiba por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido da empreiteira OAS um triplex em Guarujá, no litoral de São Paulo.

Segundo a denúncia, o imóvel e sua reforma seriam propina da OAS a Lula por favorecimentos à empreiteira em contratos com a Petrobras. Na sentença, Moro sustenta que o ex-presidente ocultou a propriedade do triplex.

Fonte: OitoMeia

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