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No Piauí, família da zona rural recebe talão de água no valor de quase R$ 2.500

Talões vão de R$ 200 a mais de R$ 2.000 reais — Foto: Reprodução/TV Clube

Moradores da Vila Gaioso, Povoado Santa Teresinha, na Zona Rural de Teresina, denunciam cobrança abusiva no abastecimento de água no local. Eles afirmam que estão recebendo talões com valores altíssimos, após eles terem feito o conserto da bomba por conta própria.

A aposentada Deusalina levou um susto quando recebeu a conta de água e viu o valor cobrado de R$ R$ 2.435,57. Ela não pagou a conta porque disse que não tem condições.

A Agespisa, responsável pelo abastecimento de água do local, teria dito aos moradores que isso acontece devido à falta de hidrômetro nas residências.

No local há um poço cacimbão e a Agespisa chegou avisando que estava tomando conta do poço e no mesmo dia colocou um medidor no local. Meses depois, a bomba do poço queimou e eles fizeram vários contatos com a Agespisa falando sobre o problema, mas, segundo ele, a empresa não resolveu. Eles contam que se juntaram, fizeram uma vaquinha entre todos os moradores e compraram uma nova bomba, que custou R$ 4 mil.

O autônomo Amadeu Pinheiro relatou o drama das famílias. “Não tem nem como a gente pensar em pagar estes talões, aí desse jeito todo mundo vai para o Serasa. A gente queria que eles viessem, botassem uma caixa aqui para abastecer o povo e cobrassem uma taxa que a gente pagaria sim, porque ninguém pode utilizar água de graça, mas do jeito que está aqui ficou só o poço, compramos bomba, quadro, compramos tudo e estamos usando a água nossa e eles querem mandar talão e cobrar a água que a gente nunca usou. No dia que ligaram, quebrou tudo”, disse.

A doméstica Samara Oliveira relata como a população se virou durante o período do BRO-bró para ter água em casa.

“A gente vai pegar água em outros locais, em carro de mão, balde, bicicleta e foi naquele tempo do calor, pense aí como é que é. É muito ruim, muito ‘dificultoso’, não tem como. A gente esperou muitos dias, foram quase 15 dias e não teve iniciativa. Agora quer que a gente pague uma coisa que não está nem consumindo. Porque não é deles, o poço sempre foi da prefeitura, a bomba é nossa porque a gente comprou e botou. A encanação é deles, mas no começo a gente pagou pelo vento que entrava dentro dos canos, porque água mesmo não tinha”, relatou.

A Agespisa informou que vai averiguar a reclamação dos moradores e tomar as devidas providências.

Fonte: G1

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